Neste Dia do Agricultor, 28 de julho, há muito o que se refletir sobre os investimentos neste setor, em especial, a agricultura familiar.
No Brasil, apenas 20% das terras agricultáveis pertencem aos pequenos produtores familiares, segundo dados do Censo Agropecuário. Mesmo assim, a agricultura familiar é responsável por mais de 80% dos empregos gerados no campo, o que evidencia a importância desse segmento na geração de trabalho e renda e também na contenção do êxodo rural.
É, sem dúvidas, um pilar muito importante para a economia brasileira. A agricultura brasileira se destaca entre as maiores do mundo, ocupando a quinta posição no ranking dos maiores produtores de alimento, e ainda representa uma fonte de matéria-prima e de alimentos para inúmeros países. A agricultura familiar é uma das diversas formas de se fazer agricultura e pode ser encontrada em extensas e importantes regiões do país.
Mas ainda é necessário desmistificar a crença de que o agricultor familiar busca, basicamente, a subsistência e, além disso, quebrar as barreiras que impactam sua transformação em empreendedor rural.
A inovação pode criar condições para a manutenção da viabilidade econômica das propriedades familiares e sua capacidade de se reproduzir como unidade social familiar, além de poder contribuir para a modernização do setor. Essa modernização passa pela capacitação, pelo uso de insumos adequados, de máquinas e equipamentos apropriados ao segmento e às condições dos agricultores familiares, como forma de permitir sustentabilidade e ganhos significativos de produtividade.
Por todas essas razões, vejo o agricultor, a agricultura, como pessoas ainda mais determinadas e fortes, tendo em vista todas as dificuldades para que se produza, ainda assim, impactam positivamente o desenvolvimento do nosso país. Já imaginou se todas as condições fossem favoráveis ao homem do campo? Fica a reflexão sobre a importância deste setor.